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OS 3 FATORES MAIS IMPORTANTES DO COVID-19 COM A CAVIDADE BUCAL





Não é novidade para ninguém, que existem centenas de estudos em andamento, sobre as relações entre o SARS-CoV-2 e a cavidade bucal, em diversos aspectos diferentes, que pretendemos enfatizar nesta breve reflexão, no intuito de conhecermos melhor a doença e assim nos prevenirmos com inteligência.


Devemos então, dar ênfase aos seguintes aspectos, que vem sendo estudados ao redor do mundo:


1 - A deteção do SARS-CoV-2 pela saliva;


2- A presença de carga viral nos tecidos bucais;


Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) detectaram, pela primeira vez, a presença do SARS-CoV-2 no tecido periodontal de pacientes com COVID-19 que faleceram em decorrência da infecção.


3 - As manifestações (sinais e sintomas) na boca;


1 - O método de detecção do vírus necessita de apenas 2 ml de saliva e mostrou-se tão eficiente quanto o método RT-PCR, já considerado como padrão ouro de detecção. O teste de saliva, cientificamente conhecido como RT-LAMP, foi desenvolvido no CEGH-CEL (Centro de Genoma Humano e Células-Tronco - USP - SP) e não requer a extração do RNA do vírus para ser detectado, o que é feito no

RT-PCR por meio de reagentes importados, que são caros e frequentemente escassos no mercado, dependendo da demanda.

A eliminação da etapa de extração do RNA pelo teste de RT-LAMP é possível pelo rompimento do capsídeo do vírus por aquecimento e adição de uma solução desenvolvida pelos pesquisadores do CEGH-CEL, que estabiliza o vírus para os processos de conversão do RNA viral em DNA e para a amplificação do material genético do vírus para facilitar a detecção dele na saliva. Por conta destes fatores, o teste salivar é mais barato que o PCR.


Além disso, o teste salivar tem chance de erro muito menor, pois trabalha em apenas uma temperatura, não precisa de pessoas treinadas, incomoda muito menos do que o seu similar e também tem resultado rápido.


O teste deve ser executado em casos suspeitos, ou seja, nas seguintes situações:


  • SINTOMÁTICOS - Para quem está apresentando sinais e sintomas dentro de um período de 7 dias;


  • ASSINTOMÁTICOS - Para aqueles que tiveram contato com outras pessoas que foram infectadas, mesmo não tendo sinais e sintomas;


Fonte: https://genoma.ib.usp.br/genoma-usp-disponibiliza-teste-para-diagnosticar-covid-19-pela-saliva/11




2 - A presença do vírus na boca pode ter diferentes origens. O SARS-CoV-2 infecta as células usando o receptor da enzima conversora de angiotensina 2 (ACE-2) como entrada. Esse receptor pode ser encontrado em vários locais na boca, como na língua, em células epiteliais ductais das glândulas salivares e no tecido periodontal. O receptor ACE-2 também foi expresso no ligamento gengival e periodontal em fibroblastos humanos.


Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) detectaram, pela primeira vez, a presença do SARS-CoV-2 no tecido periodontal de pacientes com COVID-19 que faleceram em decorrência da infecção.


Durante um procedimento de autópsia minimamente invasiva, eles realizaram biópsias de pacientes diagnosticados com COVID-19 que morreram no Hospital das Clínicas da FM-USP e observaram, por meio de análises por RT-PCR e histopatológicas, a presença do SARS-CoV-2 na gengiva.


As descobertas contribuem para desvendar uma das possíveis fontes do novo coronavírus na saliva de pacientes com COVID-19. Além disso, fica ainda mais evidente a importância de se manter a saúde bucal em dia, através de soluções simples, como uso de fio dental, escovações durante o dia e eventualmente o uso de colutórios bucais quando indicados.


Aqui na AV Corporate Odontologia, salientamos que enxaguantes bucais devem sim ser encarados como medicamentos, pela quantidade de elementos químicos (triclosan, flúor, parabenos, clorexidina, entre outros) e só devem ser utilizados quando houver indicação de um profissional.


A presença do SARS-CoV-2 no tecido periodontal pode ser um dos fatores que contribuem para a presença desse vírus na saliva de pacientes infectados e demonstra que as origens do novo coronavírus em gotículas salivares não são somente as vias respiratórias, diz à Agência FAPESP.


Antes do surgimento do SARS-CoV-2, outros poucos vírus, como o do herpes simples (HSV), o Epstein-Barr (EBV) e o citomegalovírus humano (HCMV) já tinham sido detectados em tecidos gengivais. As possíveis fontes de infecção podem ser as células epiteliais da gengiva, expostas à cavidade oral, e a migração desses vírus pela corrente sanguínea.


Em razão da alta infecciosidade do SARS-CoV-2 em comparação com outros vírus respiratórios, os pesquisadores levantaram a hipótese de que o novo coronavírus poderia se replicar na cavidade bucal e, dessa forma, aparecer na saliva.


A fim de testar essa hipótese, eles mapearam componentes da cavidade bucal que contribuem com a composição da saliva. Entre eles, as glândulas salivares, o tecido periodontal e células do trato respiratório superior.


“A ideia foi procurar dentro desses três componentes o que contribuiria para a saliva de pacientes com COVID-19 apresentar uma carga viral tão alta”, explica Matuck.


Por meio de um sistema de endoscópio por vídeo, acoplado a um smartphone, foi possível localizar e extrair, utilizando pinças, amostras desses tecidos e também das papilas gustativas e do epitélio respiratório de, inicialmente, sete pacientes mortos por COVID-19, com idade média de 47 anos.


As análises das amostras indicaram a presença do SARS-CoV-2 no tecido periodontal de cinco dos sete pacientes até 24 dias após a manifestação dos primeiros sintomas da infecção em alguns casos.


“Esses achados mostram que o tecido periodontal parece ser um alvo do SARS-CoV-2, podendo contribuir, por muito tempo, para a presença do vírus em amostras de saliva”, afirma Matuck.


“Outros estudos demonstraram que a capacidade de contágio do vírus diminui ao longo do tempo e atinge o pico em 15 dias”, dizLuiz Fernando Ferraz da Silva, professor da FM-USP e coordenador do estudo.



A detecção do SARS-CoV-2 na gengiva também corrobora a hipótese de que a inflamação do tecido gengival (periodontite) aumenta o risco de apresentar quadros graves de COVID-19, avaliam os pesquisadores.


Isso porque pessoas com periodontite têm maior secreção do fluido gengival que compõe a saliva. Além disso, comorbidades como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e síndrome metabólica, fatores que podem contribuir para um pior prognóstico de COVID-19, estão altamente associadas à doença periodontal.


“Uma vez que o SARS-CoV-2 infecta o tecido periodontal, a maior secreção de fluido gengival eleva a carga do vírus na saliva”, afirma Matuck.




Já se sabe que a presença do vírus na boca pode ter diferentes origens. O SARS-CoV-2 infecta as células usando o receptor da enzima conversora de angiotensina 2 (ACE-2) como entrada. Esse receptor pode ser encontrado em vários locais na boca, como na língua, em células epiteliais ductais das glândulas salivares e no tecido periodontal. O receptor ACE-2 também foi expresso no ligamento gengival e periodontal em fibroblastos humanos.

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“Estamos tentando identificar esses receptores no tecido periodontal, nas papilas gustativas e nas glândulas salivares, para entender como ocorre a entrada do vírus na cavidade oral e verificar se isso tem relação com a perda de paladar, um dos principais sintomas da COVID-19”, diz Matuck.



3 - Já não é novidade para ninguém que a perda de paladar é um dos sintomas mais comuns entre os infectados. Além disso, podemos citar a xerostomia (diminuição do fluxo salivar) e tosse seca ou produtiva (com muco).


No entanto, há milênios a Medicina Tradicional Chinesa vem falando sobre um dos grandes espelhos da saúde do paciente, que é a língua, capaz de refletir o estado em que o mesmo se encontra. Neste diagnóstico, se analisa desde o corpo, até a cor, a saburra (placa bacteriana de cor esbranquiçada ou amarelada , com falhas ou uniforme dependendo do paciente), a espessura, a vitalidade, os movimentos que a língua faz e os órgãos e vísceras relacionados a estes aspectos.


No que diz respeito aos sinais do COVID-19 na língua, ainda existem muitas variáveis a serem observadas, pois apesar de a língua refletir em regiões específicas o estado em que os órgãos se encontram, o vírus tem causado diferentes reações para cada indivíduo. No entanto, o que se tem observado é uma saburra grossa, branca e oleosa para maioria dos casos.


Fonte: https://ebramec.edu.br/revista/revista-brasileira-de-medicina-chinesa-31a-edicao/


Quer saber mais sobre os sinais do COVID-19 na língua?


Acesse: https://www.avcorporate.com.br/post/a-verdade-sobre-os-sinais-e-sintomas-na-l%C3%ADngua-em-pacientes-infectados-por-covid-19

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